O mito de criação do mundo na tradição aborígene australiana, conta que cada homem ou mulher foi criado a partir de um animal ou planta, e cada pessoa deve fidelidade ao totem de que foi feito.
As sagradas tradições ancestrais nos ensinam a ler, entender e ouvir os sinais da natureza, para que possamos conversar com o Cosmo ou Grande Espírito.
Todos nós temos uma história para contar sobre coisas que nossos avós nos ensinavam...uma planta para um chá ou até mesmo um banho para tirar a dor do corpo.
Meu avô sabia sempre quando ia chover ou fazer frio. Ele olhava para o céu e dizia...amanhã vai chover...e chovia mesmo. Ele acompanhava o ciclo da lua para fazer o plantio. E a colheita era farta.
Nossos antepassados prestavam atenção no movimento e comportamento dos eventos que rodeavam suas vidas, a ressonância com a natureza.
Vivemos em uma época que pede uma consciência maior sobre nossa existência planetária. Quando nos aproximamos das experiências universais, somos capazes de respeitar as diversas formas de vida e entendemos que somos interligados.
O xamã é aquele que corajosamente faz sua busca interior, confronta sua sombra, transforma em sabedoria, para revelar ao mundo um caminho para a cura.
O poder vem do desenvolvimento dos nossos dons, reconhecendo e utilizando esses talentos para a evolução planetária. Aprender e ensinar.